Classificação atual da leshimaniose...
Atualmente a especie está dividida em dois subgrupos:
Subgênero Leishmania - espécies pertencentes aos complexos
Donovani, Mexicana e Tropica_Ex. Leishmania (Leishmania) amazonensis
Subgênero Viannia - espécies pertencentes ao complexo Braziliensis_Ex. Leishmania (Viannia) braziliensis

domingo, 21 de março de 2010

LEISHMANIOSES, FERIDAS BRAVAS E KALAZAR

As leishmanioses acometem cerca de 1,5 milhão de pessoas por ano.
Atualmente, 12 milhões de pessoas apresentam alguma forma da doença e 350 milhões estão expostas a ela em todo o mundo. As previsões para seu controle, mesmo a longo prazo, são pessimistas. Existe uma forma potencialmente mortal de leishmaniose, a leishmaniose visceral (LV), cuja incidência tem aumentado consideravelmente no Brasil nos últimos anos. Existem também formas cutâneas chamadas de leishmanioses tegumentares (LT).
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Dentre essas, algumas não têm gravidade, enquanto outras, embora não letais, podem causar extensas mutilações de lábios, palato, nariz e orelhas. As várias formas da doença são transmitidas de animais silvestres ou domésticos para o homem por intermédio da picada de mosquitos hematófagos do gênero Lutzomyia.
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OS AGENTES DA DOENÇA. As leishmanioses são causadas por espécies diferentes de um mesmo gênero, o gênero Leishmania. Esse gênero de protozoários pertence à família Trypanosomatidae, a mesma do Trypanosoma cruzi, causador da Doença de Chagas. Especialistas distinguem cerca de 18 espécies de leishmania em função do tipo de lesão que causam e de algumas características imunológicas e moleculares. Todas as espécies de leishmanias são parasitas de vertebrados, mas apresentam consideráveis diferenças entre si sob vários aspectos. Algumas são parasitas exclusivas de animais de sangue frio. Outras, de homeotermos. Algumas leishmanias não se adaptam ao homem. Muitas o incluem entre seus hospedeiros.
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Artigo completo:
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252003000100023&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

Leishmaniose tegumentar americana


Homem, 68 anos, trabalhador rural, natural e procedente de Sabará/MG, foi atendido previamente pelo Serviço de Clínica Médica da Santa Casa de Sabará. Apresentava uma extensa úlcera na perna esquerda, indolor, de bordas bem definidas e moderada secreção purulenta, com início havia sete meses. Tabagista (20 cigarros/dia por 40 anos) e hipertenso (em uso de hidroclorotiazida 25 mg/dia). Negava diabetes e uso de outras medicações. Sem outras queixas. Ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações. Abdome normal sem tumorações e visceromegalias. Pesquisa bacteriológica e cultura da secreção produzida identificaram presença de Staphylococcus aureus. Recebeu tratamento com antibiótico oral (cefalexina 500 mg) e agentes tópicos, sem resultados. Consultou outros médicos em duas outras situações. Em ambas recebeu tratamento semelhante sem alteração do quadro. Um cirurgião vascular descartou a possibilidade de doença periférica arterial ou venosa.
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