Classificação atual da leshimaniose...
Atualmente a especie está dividida em dois subgrupos:
Subgênero Leishmania - espécies pertencentes aos complexos
Donovani, Mexicana e Tropica_Ex. Leishmania (Leishmania) amazonensis
Subgênero Viannia - espécies pertencentes ao complexo Braziliensis_Ex. Leishmania (Viannia) braziliensis

sábado, 8 de agosto de 2009

A Semana da Leishmaniose.


O que é a “Semana da Leishmaniose”?

A Semana da Leishmaniose surge como resposta ao grande objectivo do ONLeish: a criação de uma rede de vigilância epidemiológica da Leishmaniose em Portugal.De 19 a 24 de Janeiro de 2009, poderá fazer o RASTREIO GRATUITO DA LEISHMANIOSE CANINA ao seu cão.
Vamos rastrear cerca de 3000 cães em todo o terrritório continental. Para tal, contamos com a colaboração de mais de 130 Centros de Atendimento Médico-Veterinário; cada um irá recolher algumas dezenas de amostras.Pretende-se que a “A Semana da Leishmaniose” tenha projecção Nacional para: Alertar e sensibilizar os proprietários dos cães para a doença
Mobilizar os proprietários dos cães para os CAMV envolvidos no evento de forma a mais facilmente se obter o número de amostras desejadas.
Esta iniciativa é pioneira em Portugal e na Europa e permitirá pela primeira vez fazer um levantamento epidemiológico global da Leishmaniose Canina.
Qual a importância de um rastreio ao nível nacional? E ao nível da sua região?Este tipo de rastreio é muito importante pois permitirá simultaneamente a avaliação da seroprevalência em Portugal continental, o conhecimento da situação actual da infecção (o que estabelecerá uma base de comparação para futuros estudos), permitindo a sensibilização das populações para esta doença e mais especificamente para a necessidade de prevenir e de diagnosticar precocemente a Leishmaniose.Localmente, esta iniciativa adquire relevância ainda mais significativa, pois permite criar e/ou adequar medidas de prevenção e educação à realidade de cada população.
Quais são os Centros de Atendimento Médico Veterinário onde pode fazer o rastreio ao seu cão?Como referido acima, estão envolvidos neste rastreio mais de 130 Centros de Atendimento Médico-Veterinário situados em mais de 60 cidades e vilas.

Como é feito o rastreio ao meu cão?
O(a) Médico(a)-Veterinário(a) do Centro de Atendimento Médico-Veterinário irá colher um pouco de sangue ao seu animal e colocá-lo num pedaço de papel de filtro.

Como poderei saber o resultado do exame?
O resultado do exame ser-lhe-á comunicado pelo(a) Médico(a)-Veterinário(a) do Centro de Atendimento Médico-Veterinário onde realizou o rastreio. Pelo facto de se tratar de um número elevado de análises, o prazo máximo de comunicação dos resultados poderá atingir os 3 meses.

Site:
http://www.onleish.org/

BOTÃO DO ORIENTE OU LEISHMANIOSE TEGUMENTAR



' Sinonimia:
• Cravo ou Botão de Biskra
• Botão de Touggourt
• Botão de Zibans
• Botão de Laghouat
• Botão d'Ouargla na Argélia
• Botão de Tebessa ou de Gafsa na Tunísia
• Botão do Nilo no Egito
• Botão d'Alep na Siria
• Botão de Bagdad ou de Bouchir na Arábia
• Botão de Delhi na Índia
• Botão das Filipinas nesse mesmo país
• Úlcera de Baurú no Brasil.

Essa moléstia infecto-contagiosa, é causada no velho mundo por diversas espécies desse gênero - conforme abaixo relacionado , e no Brasil, embora inicialmente fosse confundida com o mesmo agente causal do velho mundo, modernamente lhe é atribuído um agente causal específico.

Site: http://www.brilhantels.com/dedetizacao/dedetizacao_pragas_leishmaniose_especies1.htm

domingo, 2 de agosto de 2009

Lesão labial de leishmaniose tegumentar americana


Ocorre nas Américas...
Geralmente por L. braziliensis, L. amazonensis,
L. guyanensis, L. lainsoni e L. panamensis.
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Manifesta-se em cerca de 5% dos pacientes, com lesões metastáticas, ulceradas, geralmente em mucosa nasal.As lesões são erosivas e quase nunca autolimitadas.
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" Se não tratadas, podem ser desfigurantes e levar ao óbito por infecção secundária "
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As lesões seriam determinadas durante parasitemia, no início da doença. O modo de transmissão habitual é através da picada de insetos, que pode pertencer a várias espécies de flebotomíneos, de diferentes gêneros (Psychodopygus, Lutzomyia), dependendo da localização geográfica.O período de incubação da doença no homem é, em média, de dois meses, podendo apresentar períodos mais curtos (duas semanas) e mais longos (dois anos).A leishmaniose tegumentar americana (LTA) inclui a leishmaniose cutânea (LC) e leishmaniose mucosa (LM). A LTA – também conhecida como leishmaniose mucocutânea, úlcera de Bauru, ferida-brava, etc. –, distribui-se amplamente no continente americano, estendendo-se desde o Sul dos Estados Unidos até o Norte da Argentina.No Brasil tem sido assinalada em todos os Estados, constituindo, portanto, uma das afecções dermatológicas que merecem maior atenção, devido à magnitude da doença, assim como pelo risco de ocorrência de deformidades que pode produzir no homem. E, também, pelo envolvimento psicológico do doente, com reflexos no campo social e econômico, uma vez que, na maioria dos casos, pode ser considerada uma doença ocupacional.O acometimento mucoso ocorre em 1/3 dos casos e acontece por disseminação sangüínea ou linfática. Geralmente se manifesta tardiamente (dois a dez anos após o início da infecção), atingindo preferencialmente as mucosas do trato respiratório superior (principalmente mucosa nasal). Inicialmente há eritema e infiltração da mucosa nasal, evoluindo posteriormente com ulceração e perfuração do septo nasal. Pode haver desabamento do nariz, dando o aspecto de “nariz de anta”. Mucosa oral, faringe e laringe podem ser acometidas e se apresentam dolorosas, edematosas e infiltradas.Leishmaniose tegumentar difusa.
A leishmaniose tegumentar difusa é caracterizada por lesões cutâneas, ricas em parasitas, de aspecto queloidiano por toda a pele. No diagnóstico diferencial das lesões cutâneas devem ser considerados a esporotricose, cromomicose, sífilis, hanseníase, tuberculose e o carcinoma espinocelular. No caso de acometimento mucoso, deve-se pensar também em paracoccidioidomicose, rinoscleroma e histoplasmose como diagnósticos diferenciais.
Co-infecção leishmania e HIVA co-infecção por leishmânia do complexo donovani e o HIV leva a um sinergismo de alterações imunológicas. Ambas as infecções levam a uma mudança de resposta imune de Th1 ou Th0 para Th2 mediante mecanismos complexos mediados por citocinas. Essa mudança para resposta Th2 determina uma virtual ausência ou ineficácia da resposta imune celular, o que torna o paciente suscetível a diversos agentes infecciosos oportunistas, incapaz de desenvolver uma resposta imune adequada a qualquer um dos agentes. Alterações da indução de citocinas inibem a produção de interferon g, o que resulta num defeito da capacidade lítica dos macrófagos, que se tornam incapazes de eliminar as formas amastigotas da Leishmania.
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Texto: As Leishmanioses, Uma Visão Para o Clínico.
Escrito por : Prof. Dr. Luiz Jacintho da Silva - Dra. Vera Lucia Fonseca de Camargo Neves. Professor Titular da Disciplina de Infectologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Superintendente da Superintendência de Controle de Endemias daSecretaria da Saúde do Estado de São Paulo (SUCEN). Pesquisadora Científica da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN).
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Reportagem completa:

Campanha "Unaí Livre da Leishmaniose"


Unaí - Minas Gerais.

PROTEJA SEU CACHORRO, VACINE O CONTRA LEISHMANIOSE

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