Classificação atual da leshimaniose...
Atualmente a especie está dividida em dois subgrupos:
Subgênero Leishmania - espécies pertencentes aos complexos
Donovani, Mexicana e Tropica_Ex. Leishmania (Leishmania) amazonensis
Subgênero Viannia - espécies pertencentes ao complexo Braziliensis_Ex. Leishmania (Viannia) braziliensis

domingo, 2 de agosto de 2009

Lesão labial de leishmaniose tegumentar americana


Ocorre nas Américas...
Geralmente por L. braziliensis, L. amazonensis,
L. guyanensis, L. lainsoni e L. panamensis.
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Manifesta-se em cerca de 5% dos pacientes, com lesões metastáticas, ulceradas, geralmente em mucosa nasal.As lesões são erosivas e quase nunca autolimitadas.
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" Se não tratadas, podem ser desfigurantes e levar ao óbito por infecção secundária "
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As lesões seriam determinadas durante parasitemia, no início da doença. O modo de transmissão habitual é através da picada de insetos, que pode pertencer a várias espécies de flebotomíneos, de diferentes gêneros (Psychodopygus, Lutzomyia), dependendo da localização geográfica.O período de incubação da doença no homem é, em média, de dois meses, podendo apresentar períodos mais curtos (duas semanas) e mais longos (dois anos).A leishmaniose tegumentar americana (LTA) inclui a leishmaniose cutânea (LC) e leishmaniose mucosa (LM). A LTA – também conhecida como leishmaniose mucocutânea, úlcera de Bauru, ferida-brava, etc. –, distribui-se amplamente no continente americano, estendendo-se desde o Sul dos Estados Unidos até o Norte da Argentina.No Brasil tem sido assinalada em todos os Estados, constituindo, portanto, uma das afecções dermatológicas que merecem maior atenção, devido à magnitude da doença, assim como pelo risco de ocorrência de deformidades que pode produzir no homem. E, também, pelo envolvimento psicológico do doente, com reflexos no campo social e econômico, uma vez que, na maioria dos casos, pode ser considerada uma doença ocupacional.O acometimento mucoso ocorre em 1/3 dos casos e acontece por disseminação sangüínea ou linfática. Geralmente se manifesta tardiamente (dois a dez anos após o início da infecção), atingindo preferencialmente as mucosas do trato respiratório superior (principalmente mucosa nasal). Inicialmente há eritema e infiltração da mucosa nasal, evoluindo posteriormente com ulceração e perfuração do septo nasal. Pode haver desabamento do nariz, dando o aspecto de “nariz de anta”. Mucosa oral, faringe e laringe podem ser acometidas e se apresentam dolorosas, edematosas e infiltradas.Leishmaniose tegumentar difusa.
A leishmaniose tegumentar difusa é caracterizada por lesões cutâneas, ricas em parasitas, de aspecto queloidiano por toda a pele. No diagnóstico diferencial das lesões cutâneas devem ser considerados a esporotricose, cromomicose, sífilis, hanseníase, tuberculose e o carcinoma espinocelular. No caso de acometimento mucoso, deve-se pensar também em paracoccidioidomicose, rinoscleroma e histoplasmose como diagnósticos diferenciais.
Co-infecção leishmania e HIVA co-infecção por leishmânia do complexo donovani e o HIV leva a um sinergismo de alterações imunológicas. Ambas as infecções levam a uma mudança de resposta imune de Th1 ou Th0 para Th2 mediante mecanismos complexos mediados por citocinas. Essa mudança para resposta Th2 determina uma virtual ausência ou ineficácia da resposta imune celular, o que torna o paciente suscetível a diversos agentes infecciosos oportunistas, incapaz de desenvolver uma resposta imune adequada a qualquer um dos agentes. Alterações da indução de citocinas inibem a produção de interferon g, o que resulta num defeito da capacidade lítica dos macrófagos, que se tornam incapazes de eliminar as formas amastigotas da Leishmania.
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Texto: As Leishmanioses, Uma Visão Para o Clínico.
Escrito por : Prof. Dr. Luiz Jacintho da Silva - Dra. Vera Lucia Fonseca de Camargo Neves. Professor Titular da Disciplina de Infectologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Superintendente da Superintendência de Controle de Endemias daSecretaria da Saúde do Estado de São Paulo (SUCEN). Pesquisadora Científica da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN).
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Reportagem completa:

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