Classificação atual da leshimaniose...
Atualmente a especie está dividida em dois subgrupos:
Subgênero Leishmania - espécies pertencentes aos complexos
Donovani, Mexicana e Tropica_Ex. Leishmania (Leishmania) amazonensis
Subgênero Viannia - espécies pertencentes ao complexo Braziliensis_Ex. Leishmania (Viannia) braziliensis

domingo, 29 de março de 2009

Leishmaniose Tegumentar Americana...


A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) , também conhecida com os nomes de ferida brava ou úlcera de Bauru, é uma doença primariamente zoonótica, causada por diversos parasitas do gênero Leishmania, envolvendo uma grande variedade de mamíferos silvestres, reservatórios do parasita, transmitida por diferentes insetos vetores da família Psychodidae, subfamília Phlebotaminae.
Histórico:
1885 - As primeiras suspeitas sobre a ocorrência da doença nas Américas , época em que já se registravam casos no Brasil.
1909 - Encontro por Lindenberg, de leishmanias em úlceras cutâneas de pacientes no Estado de São Paulo.
1911 - Splendore, diagnosticou forma mucosa da doença .-Gaspar Vianna propôs o nome de Leishmania(Vianna)brasiliense.
1922 - Aragão, demonstrou pela primeira vez o papel do flebotomíneo na transmissão da LTA
1939/1940 Pessôa descreve a LTA como doença profissional da margem de mata.
1958 - Forattini, encontrou roedores silvestres parasitados, em áreas florestais do Estado de São Paulo.
1993 - Organização Mundial de Saúde, considera as Leishmanioses como a 2ª doença causada por protozoários de importância em saúde pública.
Agente etiológico:
Leishmania (Vianna) guyanensis - Floch, 1954, responsável pela forma cutânea difusa da leishmaniose.
Leishmania (Leishmania) amazonensis - Lainson e Shaw, 1972, responsável pela forma clínica cutânea, porém alguns casos podem desenvolver a forma clínica difusa e incurável da doença; em casos mais avançados pode haver o comprometimento nasofaríngeo.
Leishmania (Vianna) braziliensis, Vianna, 1911, responsável pela forma cutâneo-mucosa. No Estado de São Paulo é a espécie incriminada como o agente etiológico da doença, principalmente, da forma cutânea. A forma clínica mucosa é detectada em apenas 3 a 5% dos casos de LTA.
Elaborado por Claudia Antonia Ussui
Vera Lúcia Fonseca de Camargo Neves

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