MSF tratou mais de 100 mil pessoas contra a doença desde 1998. Em 2012, 5.860 pessoas foram tratadas pela organização.
A primeira experiência de MSF com a leishmaniose foi em 1988, quando a organização respondeu a um surto da doença em campos para deslocados internos sul-sudaneses em Cartum. Desde que começou a trabalhar com pacientes de leishmaniose, MSF tratou mais de 100 mil pessoas com a doença. Doença tropical negligenciada transmitida pela picada do mosquito-palha, a leishmaniose é fatal se não for tratada. Os maiores grupos de pessoas afetados concentram-se no Sudão e no Sudão do Sul, mas MSF tratou a doença também na Etiópia, Quênia, Somália, Uganda, Índia, Bangladesh, Geórgia e Iêmen.
O problema persiste e não se restringe a um só país: a leishmaniose é, na realidade, endêmica em 76 países, o que coloca em risco de infecção aproximadamente 200 milhões de pessoas. A Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi) estima que, anualmente, 400 mil novos casos surjam e que a doença faça 40 mil vítimas. Geralmente, a leishmaniose afeta populações pobres. Epidemias associadas a altas taxas de mortalidade são frequentes onde emergências complexas, imigração em massa, altas taxas de HIV/Aids e desnutrição aceleram o desenvolvimento e a proliferação da doença e onde muitos pacientes não têm acesso ao tratamento.
Fonte: Médicos sem fronteiras
Texto completo: http://www.msf.org.br/conteudo/31/leishmaniose/