de leishmaniose tegumentar americana no
Estado de Alagoas, Brasil
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a LTA ocorre em mais de 88 países, e no Brasil, nas últimas décadas, em decorrência do seu comportamento epidemiológico, diante do extenso processo de urbanização, existe a necessidade de adoção de diferentes estratégias para o controle dessa zoonose. Entretanto, no Brasil, ultimamente vem sendo observado franco crescimento do número de casos de LTA, principalmente por meio de surtos epidêmicos nas Regiões Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste, e, mais recentemente, na Região Norte (área amazônica), que tem como destaque epidêmico o Estado do Amazonas, uma região que, em 2011, apresentou uma incidência de 64,5 casos por 100.000 habitantes.
A LTA representa um grande problema de Saúde Pública no Brasil e demais países e manifesta-se de duas formas, cutânea (LC) e mucosa (LM). Na forma cutânea da LTA, as lesões de pele apresentam-se de forma: localizada, a mais frequente e caracterizada por uma única lesão, ou de forma difusa, com presença de várias lesões distribuídas em diversas regiões do corpo. É observado em alguns pacientes que a forma mucosa é secundária às lesões cutâneas, surgindo meses ou anos após a resolução das lesões de pele. Como não se identifica a porta de entrada, acredita-se que essas lesões sejam originárias de infecção subclínica, acometendo principalmente as mucosas de vias aéreas superiores.
Fonte Scielo
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http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232015000400007